O tema, “O Impacto das Operações de Investigação Criminal na Prevenção e Combate aos Crimes de Branqueamento de Capitais e Mineração de Criptomoedas” dominou, nesta quarta-feira, 29, o segundo momento do Seminário Internacional sobre Segurança Pública que teve como propósito promover uma análise aprofundada sobre os fenómenos criminais emergentes que afectam os Estados-membros da CPLP, com enfoque nas práticas de branqueamento de capitais e na mineração ilícita de criptomoedas.
O momento de elucidação foi marcado pelas intervenções do Director de Combate aos Crimes contra a Corrupção do Serviço de Investigação Criminal de Angola, Comissário de Investigação Criminal Caetano Manuel Mufuma; do Director Nacional da Unidade de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária de Portugal, Carlos Cabreiro; do Director-Geral Adjunto do Serviço Nacional de Investigação Criminal de Moçambique, Fernando Francisco; do Director de Combate aos Crimes Informáticos do Serviço de Investigação Criminal de Angola, Intendente de Investigação Criminal António Candido da Cruz Ndakupapo, em painel moderado pelo Director do Gabinete Jurídico do Serviço de a investigação Criminal de Angola, Superintendente-Chefe de Investigação Criminal José Alfredo.
Durante as intervenções, foram partilhadas experiências e estratégias operacionais no domínio da investigação criminal, sublinhando-se a importância da cooperação internacional, do reforço das capacidades técnicas e da harmonização dos mecanismos legais entre os países da Comunidade. A sessão destacou ainda o papel determinante das novas tecnologias na prevenção, detecção e combate a estes crimes de natureza transnacional, que desafiam constantemente as instituições de segurança e justiça.
Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior