A Direcção Provincial do Serviço Penitenciário prevê colher durante a campanha agrícola 2021/2022, cerca de 80 toneladas de mandioca, feijão, milho e massango a serem cultivados num espaço de 10 hectares de terra, do campo agrícola da cadeia de Cacanda, estimado em 114 hectares.Esta informação foi revelada pelo subcomissário prisional, Luciano Vicente Miguel, Director Provincial do Serviço Penitenciário, quando falava, terça-feira 04 de Janeiro, em entrevista aos órgãos de comunicação, durante o lançamento da campanha agrícola 2021/2022 no Estabelecimento Penitenciário de Cacanda, onde afirmou que, para a concretização do desiderato serão empregues 50 reclusos.Por sua vez, o comissário, Alfredo Quintino Lourenço "Nilo" Delegado do MININT e Comandante Provincial da Polícia Nacional que presidiu o acto de abertura do ano agrícola, incentivou o incremento anual da actividade agrícola para garantir a autossuficiência alimentar, não só dos reclusos como do efectivo, reduzindo os custos ao Estado, que por via da superestrutura do MININT tem fornecido regularmente a logística.Antes do acto de abertura do ano agrícola que decorreu sob o lema: "Firmes na Humanização, consolidemos o sistema produtivo penitenciário", o titular da Delegação do Interior e do Comando Provincial da PN, recebeu esclarecimentos sobre o funcionamento das caldeiras montadas para confecção de alimentos para população penal.Refira-se que, o acto foi testemunhado pelo Administrador Municipal Adjunto do Chitato, membros do Conselho Consultivo da Delegação do MININT e do Comando Provincial da PN, além de Técnicos do Instituto do Desenvolvimento Agrário (IDA)