Arrancou, ao meio da manhã desta quinta-feira, 17, a reunião ordinária do Conselho Superior de Polícia que, durante dois dias, vai discutir a situação da segurança pública do país.Discursando no acto de abertura do magno encontro, o Ministro do Interior, Eugénio César Laborinho reiterou a necessidade de se cimentar o entendimento de que tudo que fazemos tem como fim último, o cidadão."Aproveitamos o momento para recordar à sociedade que os Órgãos de Polícia existem para garantir a ordem e legalidade democrática, independentemente da filiação partidária, religiosa, raça e nacionalidade do cidadão, ou melhor, nós existimos para servir a pátria e a sociedade, observando a lei", referiu.Eugénio Laborinho referiu, igualmente, que por ser o cidadão a razão da nossa existência, devemos privilegiar o diálogo e a interacção permanente, por formas a facilitar a implementação da estratégia do policiamento de proximidade.como forma de materializar a participação da sociedade na sua própria segurança.Finalmente, o governante incorajou os efectivos da Polícia Nacional "a continuarem a desempenhar as suas funções com brio, determinação, disciplina, respeito pela legalidade, dignidade da pessoa humana, num espírito de proximidade ao cidadão, uma vez que o polícia é um cidadão, e o cidadão é um polícia, pois, não existe sociedade sem polícia, ou polícia sem sociedade", rematou.Por seu turno, o Comissário-Geral - Arnaldo Manuel Carlos, Comandante-Geral da PNA, agradeceu ao Ministro do Interior por ter aceite o convite para presidir o acto de abertura do Conselho Superior de Polícia.Testemunharam o acto, altas patentes dos órgãos de Defesa e Segurança, membros dos Conselhos Consultivos do MININT e directores dos respectivos órgãos executivos central.
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"Não Existem Sociedades Sem Polícia Nem Polícia Sem Sociedade" Afirma Eugénio Laborinho