Falando durante o acto de abertura da sessão ministerial da reunião bilateral de defesa e segurança, entre Angola e Congo, que decorre aqui em Ponta Negra, o dirigente angolano defendeu trabalho conjunto para se evitar o cometimento de ilícitos penais na fronteira comum.O Ministro do Interior, Eugénio Laborinho, disse, na manhã desta quinta-feira, 19, que a dinâmica do mundo moderno impõe aos Estados a criarem parcerias com os outros a fim de se melhorar os sentidos de actuação."A dinâmica do mundo actual e a crescente internacionalização dos fenómenos delituosos em geral, e os transfronteiriços em particular, desaconselham-nos a agir de forma isolada, impondo-nos a necesidade de estabelecer parcerias, que visam proteger interesses que nos são comuns", afirmou o responsável.Por outro lado, Laborinho fez saber que "as excelentes relações de boa vizinhança estabelecidas entre os dois Países, aliados ao facto de partilharem uma faixa fronteiriça de 201 quilómetros, impõem-nos a necessidade de cooperarmos nos mais variados domínios de nossa competência específica" destacou.Para concluir, disse que "considerando a relevância dos assuntos abordados na reunião entre o Ministério do Interior da República de Angola e o Ministério da Segurança e Ordem Pública da República do Congo, realizada em Luanda, no período de 16 a 18 de Fevereiro de 2022, esta reunião serviu para estreitar, ainda mais, as nossas relações institucionais e com isto, contribuirmos para que a nossa fronteira seja um local onde os cidadãos exerçam actividades diversas sem constrangimentos de quaisquer natureza" frisou.No final dos trabalhos, os ministros assinaram o relatório da sessão ministerial, produziram o comunicado final e apreciaram os projectos de acordos em matéria da criminalidade fronteiriça, criação da comissão mista de defesa e segurança e o respectivo projecto do regulamento, a serem assinados nos próximos momentos.