Os dois agentes da Polícia Nacional e SPCB, respectivamente, mortos a tiro por um colega, no primeiro dia de Janeiro de 2022, foram a enterrar ao meio da manhã desta quarta-feira, no cemitério do Benfica, em Luanda.O funeral assistido, à distância, por familiares, amigos, colegas e pessoas comuns que se sentiram tocado pelo trágico incidente, foi marcado por lágrimas, choros e consternação de todos que foram dar o último adeus aos dois bravos efectivos.Ocorrido logo após a missa realizada na casa de velório da Polícia Nacional de Angola, o cortejo passou pela Avenida 21 de Janeiro, até ao campo santo do Benfica, a última morada de dois jovens que, em vida, tudo fizeram em nome da segurança pública.No local, os presentes, desde entidades do MININT e da Polícia Nacional, familiares, amigos e colegas, despiram-se do espírito carnal, para prestar a última homenagem àqueles que, de forma abnegada e auspiciosa marcaram os seus dias na terra.Para o início soaram às três salvas de tiro, segundo mandam às regras castrenses, em honra ao que fizeram em nome da pátria a que os bravos efectivos do MININT juraram servir em prol da cidadania, da ordem e segurança pública.Adiante, após a caminhada até ao sepulcro, vozes de canto e glória, enalteciam os espíritos das almas, consagrando a esperança de um dia voltar a vê-los, segundo os ensinamentos de cristo jesus...Na mesma pousada, palavras de carinho, amor e de esperança, por parte dos colegas e membros da família, foram proferidas, num sol ardente que não se fez sentir, já que deixá-los aí na solidão era o que não queriam fazer.E, como diz a sagrada escritura, do pó viemos do pó voltaremos, os dois jovens foram enterrados, deixados ali, na escuridão que não se poderão reclamar, por mais que não queiram enfrentar o ambiente do pó que envolve às urnas depositadas.Até sempre, bravos guerreiros!Que Deus tenha preparado o vosso eterno descanso, na dimensão da vossa inocência e da vossa prematura partida.