Depois de ter sido nomeado, no dia 17 do corrente mês, por Despacho Presidencial, o Comissário Geral, Arnaldo Manuel Carlos, Comandante-Geral da Polícia Nacional, foi ao edifício da PNA, à Marginal de Luanda, para receber as pastas e o Gabinete do mando superior da corporação castrense.

Na ocasião, Paulo de Almeida, após a entrega da pasta, acto formal que simboliza a entrega da responsabilidade da gestão da PNA, agradeceu o apoio que os colegas, a todos os níveis, prestaram nos últimos quatro anos.

"Agradeço, em especial, aos Comandantes Provinciais, em particular, ao de Luanda, por ser um comando complexo, em função da densidade populacional, aos das Unidades centrais, mormente da PIR, FISCAL, Protecção de Individualidades Protocolares e outros não menos importantes, a todos os responsáveis dos mais de cem mil efectivos, o meu muito obrigado", disse, Paulo de Almeida, que se mostrou sereno e convicto de uma missão cumprida.

Para terminar, o Comandante-Geral cessante desejou, ao novo Comandante-Geral, sorte e êxitos no desempenho das sua funções.

"A si, senhor Comandante-Geral, desejo boa sorte, bom trabalho e que tudo dê certo. Sei que não é um trabalho fácil, mas, também, não é difícil e impossível" rematou.

Em cumprimento ao programa, foi dada a palavra ao novo Comandante-Geral, Arnaldo Carlos, que voltou a agradecer pela confiança que lhe foi depositada pelo mando superior

"Aproveito agradecer a todos pela confiança, essencialmente ao Presidente da República e Comandante-em-Chefe que nos confiou esta missão nada fácil, mas possível. Precisamos trabalhar com mais harmonia, união entre nós, porquanto, só unidos poderemos vencer os desafios futuros.

Para o Ministro do Interior, que encerrou a cerimónia, a cooperação, unidade entre os órgãos do MININT deve ser um desafio do novo Comandante-Geral, considerando que a segurança pública é missão de todos.

"Sempre apoiamos a Polícia Nacional, com a maior atenção possível e este apoio vai continuar porque reconhecemos o valor que desempenha na sociedade", disse.

Apelou, por outro lado, que se combata à intriga, nepotismo, a corrupção e outros males que enfermam a instituição.

Terminou solicitando ao Comandante-Geral cessante que esteja sempre disponível para apoiar a Polícia que ajudou a edificar e fortificar nos termos em que ela se encontra hoje.