• Altos Funcionários Da Sadc Dos Sectores Do Interior Agricultura E Águas Abordam Situação De Risco E Calamidades Naturais


    O anfiteatro Afonso Van-Dúnem 'Mbinda', afecto ao Ministério das Relações Exteriores foi o local escolhido para albergar hoje, terça feira, 14 de maio, a reunião do organismo da SADC, ligado aos sectores do interior, da agricultura, floresta, energia e águas que analisou de forma profunda, a problemática do fenômeno El Nino, que graça algumas regiões do continente africano e do mundo em geral.

    Na sessão de abertura, presidida pelo ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, foi destacada a complexidade do fenômeno climático que tem assolado inúmeras regiões dos paises da SADC, que tem consequências devastadoras na agricultura, no fornecimento de energia e águas aumentando assim o risco de desastres, frisou o governante.

    "Na região da SADC, temos testemunhado, nos últimos anos, os efeitos cada vez mais frequentes do EL NIÑO, que têm impactado negativamente na vida das nossas comunidades, na segurança alimentar, nas infra-estruturas e na economia como um todo, ressaltou”, disse.

    Segundo o ministro Laborinho, "como resultado deste fenómeno, alguns países na região, nomeadamente, Madagáscar, Malawi, Ilhas

    Maurícias, Moçambique, Namíbia, Ilhas Seychelles, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe, têm experimentado ciclones, secas prolongadas e inundações, afectando a agricultura e a disponibilidade de água, o que por sua vez tem estado a provocar crises alimentares e económicas, assim como a degradação das infra-estruturas de transporte, energia, água e comunicações, defendendo por isso, trabalho conjunto para minimizar tal situação”, sublinhou.

    Recorde-se que, o encontro visa preparar contribuições para a Cimeira Extraordinária de Chefes de Estado e do Governo da SADC, a ter lugar no próximo dia 20 de maio que terá como pano de fundo a abordagem profunda dos mecanismos de contenção das calamidades naturais.