"Diga Sim a Vida e Não ao Suicídio" foi o lema que norteou a marcha de repúdio contra o suicídio organizada pela Associação de Apoio à Mulher Polícia de Angola (AAMPA) que congrega todas as mulheres afectas aos órgãos operativos do MININT e da Polícia Nacional em Malanje.A marcha teve início defronte ao Departamento de Trânsito e Segurança Rodoviária junto ao Jardim da Liberdade, passou por diversas ruas da cidade num percurso de aproximadamente 8 quilómetros.As mulheres do Ministério do Interior saíram à rua com cartazes, balões e fortes palavras de ordem que diziam, "Diga Sim à Vida e Não ao Suicídio", repudiando veementemente este fenómeno que ultimamente vem ganhando contornos preocupantes ao nível do país e da província em particular, ceifando a vida de muitos cidadãos, sobretudo jovens que ainda tinham muito a dar para o desenvolvimento da Mãe Angola.Refira-se que, de Janeiro a Dezembro do corrente ano, mais de 10 cidadãos com idades compreendidas entre 18 e 35 anos tiraram a própria vida nos distintos bairros de Malanje.As estatísticas apontam que mais indivíduos do sexo masculino puseram fim a própria vida sob grande influência do meio social, onde se desenvolvem com predominância das causas passionais e económicas.A agente, Laly Manuel, Coordenadora do Núcleo no Comando Municipal da Polícia Nacional e a 2° subchefe-prisional, Angélica Samba, deram nota positiva ao evento, exortaram os cidadãos a fugirem de ambientes que provocam em demasia o isolamento social e procurar ajuda junto de especialistas quando se encontrar em tristeza profunda.Falando ao Microfone do Programa Tranquilidade, a subinspector bombeiro, Heidy Neto, Coordenadora Provincial da AAMPA, disse serem alarmantes os dados apresentados nos relatórios sobre o suicídio ao nível local, facto que levou a sua organização a realizar a actividade, com vista a sensibilizar e chamar a atenção aos cidadãos sobre o fenómeno.