O Inspector Geral da Procuradoria Judiciária Militar, Brigadeiro, José Adão afirmou, quarta-feira 08.02.2023 que, "a província do Bengo não tem efectivos das FAA, da PNA e de outros órgãos de defesa segurança e ordem interna, presos e com excesso de prisão preventiva, os presos abrangidos pela Lei da Amnistia já foram todos soltos, portanto, está dentro da regra".
A afirmação foi feita no final de um encontro com o Delegado do MININT e Comandante Provincial do Bengo da PNA comissário Delfim Kalulu Inácio, nas instalações da Delegação do MININT em Caxito, quando apresentava cumprimentos de cortesia, no âmbito da cooperação institucional entre a Procuradoria Judiciária Militar e o Ministério do Interior.
O Brigadeiro José Adão disse ainda, que por esta altura está a efectuar visitas de inspecção ordinária às Procuradorias Militares e à Polícia Judiciária Militar ao nível de todo o país e desta vez atingiu a província do Bengo, "com o objectivo de constatar e propor soluções para o que está mal e imprimir celeridade na execução da Lei da aministia".
O Inspector Geral Militar referiu também, que não existem presos em prisão preventiva e que não obstante algumas dificuldades, as condições de acomodação dos reclusos não são más. Apelou aos efectivos a cumprir com zelo, as responsabilidades que lhes são acometidas e "tratar os reclusos como pessoas humanas, levando-os a respeitar as normas regulamentadoras da disciplina militar".
De referir, que durante a visita o Inspector Geral Militar fez-se acompanhar do Procurador da Região Naval Norte no Bengo, capitão de fragata Hélder Chimbili.
