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13 Março de 2023 | 12h03

MINISTRO DO INTERIOR GARANTE QUE PROMOÇÃO DE MULHERES DEVE SER UMA NORMA DE EXECUÇÃO PERMANENTE

O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, garantiu, hoje, que a promoção de mulheres aos cargos de chefia, mando e direção é uma aposta do Executivo angolano, pelo que os órgãos do seu ministério consideram isto como uma norma de execução permanente, daí que de 2021 a 2022 promoveu mais de dez mil mulheres.

O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, garantiu, hoje, que a promoção de mulheres aos cargos de chefia, mando e direção é uma aposta do Executivo angolano, pelo que os órgãos do seu ministério consideram isto como uma norma de execução permanente, daí que de 2021 a 2022 promoveu mais de dez mil mulheres.
O responsável fez este anúncio ao meio da manhã deste sábado, 11, no estádio 22 de Junho, ao Rocha Pinto, Luanda, durante o ato central comemorativo do órgão que dirige, em alusão ao Março Mulher, mês internacionalmente dedicado à Mulher.
"A igualdade de oportunidades e a inserção de mais mulheres nos cargos de Mando, Direcção e Chefia tem sido uma reclamação legítima por partes das mulheres, por isso, assumimos o compromisso de fazer mais e melhor em prol da mulher e do equilíbrio do género”, considerou.
A título de exemplo, disse, no período de 2021 a 2022, tivemos um registo de mais de dez mil mulheres promovidas a distintos postos de Oficiais Comissários, Superiores, Subchefes e Agentes. Este exercício irá continuar, tendo em atenção a diuturnidade, o cargo e sempre que houver disponibilidade financeira, fez saber o dirigente.
Falando para um público maioritariamente feminino, que encheu o estádio da equipa do MININT, o Interclube, Eugénio Laborinho terminou apelando aos responsáveis dos órgãos executivos directos centrais a prestarem maior atenção às mulheres.
"Recomendamos aos responsáveis dos órgãos do MININT a prestarem maior atenção às mulheres, sobretudo àquelas que se destacam pelo seu trabalho, competência e profissionalismo”, sublinhou.
Para terminar, Laborinho apelou a todos a lutarem contra à violência doméstica. "Não podemos comemorar este dia sem falar de alguns males que afectam as mulheres, designadamente a violência doméstica, a violação e o abuso sexual. A sua criminalização foi um passo muito importante, mas isto somente não resolve o problema”, rematou.
Recorde-se que, o acto que se realizou hoje enquadra-se no programa de actividades do MININT para o ano de 2023, e visou homenagear todas às mulheres angolanas em especial as do MININT, daí que contou com momentos culturais que prometemos mostrar mais adiante…


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