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Sociedade
10 Junho de 2022 | 13h06

MINISTRO DO INTERIOR DEFENDE ATENÇÃO REDOBRADA NO COMBATE AOS CRIMES VIOLENTOS E ECONÓMICOS

O Ministro do Interior defendeu, no início da tarde desta quinta-feira, 09, maior atenção no combate contra os crimes violentos e economicos, por parte do efectivo do SIC.

O Ministro do Interior defendeu, no início da tarde desta quinta-feira, 09, maior atenção no combate contra os crimes violentos e economicos, por parte do efectivo do SIC.
Eugénio Laborinho fez tal apelo quando falava no acto de abertura do Conselho Consultivo Alargado do SIC que já decorre de 09 a 10 deste mês, em Cacuaco, Luanda, embora, segundo o dirigente, no geral, as cifras criminais de 2021 tenham baixado, consideravelmente.
"A avaliação preliminar de tudo quanto foi feito, durante o ano transacto, permite-nos constatar que houve uma redução de 1.438 crimes de natureza diversa, dos quais 62.4% foram esclarecidos, fruto das medidas adoptadas no âmbito da prevenção criminal e do enfrentamento operacional, sobretudo, dos crimes de tráfico de drogas, violentos e económicos, que causaram prejuízos avultados aos cofres do Estado e aos particulares" sublinhou.
Na presença dos membros do conselho consultivo, a principal nata de investigação criminal no País, Laborinho não se esqueceu de olhar para os crimes violentos, económicos, tendo realçado os de corrupção e peculato.
"Embora se possa considerar a situação de segurança pública estável, devemos intensificar o combate aos crimes violentos, aos crimes de natureza económica e financeira, com realce ao peculato e à corrupção, que constituem, segundo o responsável, preocupação para este Departamento Ministerial" aclarou.
Para terminar, o responsável chamou a atenção a todos os presentes a reflectirem sobre os crimes cujos autores são pessoas próximas às vítimas.
"Apesar de muitos crimes de homicídios voluntários e ofensas contra à integridade física, com um registo de 10.873 (-617) casos, serem praticados por pessoas conhecidas ou por familiares, principalmente por questões passionais, crença ao feiticismo e desentendimentos sobre questões banais da vida quotidiana, deverão merecer a profunda reflexão deste conselho", concluiu, Eugénio Laborinho.
O responsável esteve ladeado do Director Geral do SIC, Sub Procuradora Geral da República junto ao SIC, num acto testemunhado pelo Secretário de Estado do Interior, Segundo Comandante-Geral da PNA, Director Geral do SME e Directores Gerais Adjuntos do SP e SPCB, bem como membros dos Conselhos Consultivos do MININT e SIC.


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