O Ministro do Interior, Eugénio César Laborinho anunciou, nesta terça-feira, 20, em Luanda, durante o acto de encerramento do Conselho Consultivo Alargado do organismo que dirige, a redução das cifras criminais em todo o país referentes a 2022.
"Constatamos que, nos onze meses em balanço foram cometidos 58.765 crimes de natureza diversa, menos 1.178 crimes, comparativamente ao período
homólogo de 2021, tendo sido esclarecidos 36.818 crimes”, avançou o governante.
Neste particular, Eugénio Laborinho fez saber que, "pela prática das acções delituosas, foram detidos 40.211 cidadãos, sendo os crimes mais frequentes os de homicídios voluntários, agressões sexuais, ofensas à integridade física, raptos, roubos e furtos”.
No domínio da sinistralidade rodoviária, o Ministro destacou que "foram registados um total de 11.827 acidentes, mais 77 em relação ao período anterior, que resultaram em 2.643 mortos e 13.454 feridos”.
Na sequência, o responsável do Departamento Ministerial, exortou que, apesar das cifras criminais tenderem a baixar, a Polícia Nacional, o SIC, SME e as Delegações Provinciais devem redobrar as acções operativas e intensificar as medidas de prevenção e combate ao crime organizado, dentre outros, a fim de se ter uma quadra festiva tranquila.
Apontou, também que, "o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros deve reforçar as medidas preventivas e de sensibilização à população, para evitar afogamentos e incêndios, que são suscetíveis de se registar, nesta fase do ano, assim como garantir a celeridade e eficiência no socorro às vítimas de acidentes de viação e desastres, em caso de ocorrência”.
"Por outro lado, o Serviço Penitenciário deve redobrar as medidas de segurança nos Estabelecimentos Penitenciários e criar condições para que os reclusos tenham uma boa quadra festiva, apesar de estarem distantes das suas famílias”, afirmou.
Finalmente, Eugénio Laborinho sublinhou que, "precisamos de melhorar o nível de instrução do efectivo a distintos níveis, não só do ponto de vista táctico e operacional, mas, também, do ponto de vista ético e cívico, no sentido de adoptarem uma conduta digna e exemplar no exercício das suas funções”.
Participaram do acto, os Secretários de Estado para o Interior e Asseguramento Técnico, o Comandante-Geral da Polícia Nacional, Inspector-Geral Interino do MININT, titulares dos Órgãos Executivos Centrais, Directores Nacionais, Delegados Provinciais, Conselheiros, Consultores e distintos responsáveis do MININT.
