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Sociedade
15 Janeiro de 2024 | 09h01

GOVERNOS DE ANGOLA E DA NAMÍBIA REÚNEM-SE PARA ANALISAR SITUAÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA AO LONGO DA FRONTEIRA COMUM

Os Governos de Angola e da Namíbia reuniram-se, no dia 12 de Janeiro de 2024, na cidade de Ondjiva, província do Cunene e na região de Ohangwena, na Namíbia, para analisar a questão da situação de mais de três mil cidadãos namibianos que ocuparam, de forma ilegal, cerca de 200 Km do território nacional.

Os Governos de Angola e da Namíbia reuniram-se, no dia 12 de Janeiro de 2024, na cidade de Ondjiva, província do Cunene e na região de Ohangwena, na Namíbia, para analisar a questão da situação de mais de três mil cidadãos namibianos que ocuparam, de forma ilegal, cerca de 200 Km do território nacional.

Na ocasião, o Ministro do Interior da República de Angola, Eugénio César Laborinho, referiu que "a relação que une os dois povos leva a sentar a qualquer momento para abordar a situação dos cidadãos namibianos que criaram condições fixas, durante este tempo, sem obedecer os regulamentos que regem a Constituição da República de Angola".

''Nesta conformidade, existe uma urgência na regularização da questão destes cidadãos, pelo que, deve-se primar pela sensibilização e acções de pedagogia, para os fazer compreender que estão a viver num território estrangeiro, devendo respeitar a integridade territorial da República de Angola'', rematou.

Já a senhora Vice-Primeira Ministra e Ministra das Relações Internacionais e Cooperação da Namíbia, afirmou que o Governo do seu país não se revê nos seus cidadãos que não respeitam a Soberania de Estado e os aconselhou a regularizar junto dos Consulados namibianos nas províncias do Cunene e do Cuando-Cubango. 

Recorde-se que, os cidadãos em referência, no passado praticavam pasto de gado no território nacional, devido a seca que tem assolado o norte da Namíbia, e com o passar do tempo, estes criadores de gado acabaram por se instalar ilegalmente no solo pátrio. 

No final do encontro, ambas as partes acordaram em trabalhar para repor à legalidade naquela circunscrição do território nacional.


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